E me seguisse em minhas aventuras...
Elas todas estocadas, apontadas pra onde for mais encantador.
Eu as planejei desplanejadas, inusitadas
Naqueles picos de montes e na beira das ondas
Por cima das pedras altas
Por dentro das folhas
E me seguisse na subida para tocar o céu...
Todo ele iluminado pelos sentimentos vívidos
Eu os escutei marcados pela musicalidade inata
Nas penetrantes sensações do vento pela estrada
Por largas vias infinitas
Por entre os destinos desejáveis.
E me seguisse na alegria intensa
Por todas as aventuras
Plantas
Mares
Luas
Céu do meu quintal
Entregue sob a alma fértil, sob a contemplação.
Por Samara Belchior
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
JANELA
Mulher na Janela-Salvador Dali.
Agora respiro preparada
Resíduos de ausência
Costume, tempo, cauterização...
Não sou mais nem menos
Sou EU.
Tomo-me por amada
O que foi perdido se resgata no horizonte
Forte, loucura, preparada...
O pulsar as vezes muda, respiração ofegante
São sinais, vitais!
Não dá para deixar de ser humano
Alguns se tornam portas.
Me ponho na janela pra ver de tudo que passa
Agora já sei!
Não posso mais fechar a janela
Agora já sei.
Meus olhos arregalados preparam o peito
Estou pronta.
O medo que diminui de intensidade
Me deixo pôr a cabeça pra fora
O vento de areia me deixa os olhos vermelhos
Vale a pena
Mais tarde o vento límpido me embaraçará os cabelos.
Costume, tempo, cauterização...
O novo, a coragem, a janela.
Experiência, experimentação.
Tão longe da ponta, tão longe da estrada
Mas a janela aberta me dá direito ao vento
Já posso sentar em seu batente.
Sou EU
Preparada!
Por Samara Belchior (2007)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Simples cores de um sorriso.
Bastou como sempre o simples
Gerou-me em sorrisos
E os sorrisos em torno
E o sorriso!
O que é belo sinalizava-se
Na minha frente.
O sensível, o puro
O que me fez pulsar.
Próximo aquele sentimento bom
Bastava a contemplação
As cores que se diluiam no ar
O eco dos sorrisos.
A felicidade grudada na minha pele
por aquele tempo
por quanto o sorriso me seguiu
residiu no meu peito
Repitam-se pelos ares
o simples,o puro
o que me arrebatou pra longe a alma
lá de onde eu não quero mais voltar
E morar no sorriso
Naquela alegria penetrante
No vento, nas folhas, na areia
Nos toques sensitivos...
E morar nesse verde
Mergulhando nos tons daquelas canções
Sentada sobre a pedra de diante do horizonte
ver todas as cores que um sorriso pode ter.
Por Samara Belchior
Gerou-me em sorrisos
E os sorrisos em torno
E o sorriso!
O que é belo sinalizava-se
Na minha frente.
O sensível, o puro
O que me fez pulsar.
Próximo aquele sentimento bom
Bastava a contemplação
As cores que se diluiam no ar
O eco dos sorrisos.
A felicidade grudada na minha pele
por aquele tempo
por quanto o sorriso me seguiu
residiu no meu peito
Repitam-se pelos ares
o simples,o puro
o que me arrebatou pra longe a alma
lá de onde eu não quero mais voltar
E morar no sorriso
Naquela alegria penetrante
No vento, nas folhas, na areia
Nos toques sensitivos...
E morar nesse verde
Mergulhando nos tons daquelas canções
Sentada sobre a pedra de diante do horizonte
ver todas as cores que um sorriso pode ter.
Por Samara Belchior
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
DESISTÊNCIAS
Wlodzimidrz Kuklinski |
Vazio
Não posso
Vazio
Não há
Escuto o profundo da respiração
Perdido
Nos outros
Perdido
Por amar
Entendo as batidas do coração
Sozinho
Em mim
Sozinho
Para encontrar
Contemplo a tentativa
Errado
No caminho
Errado
Quase sempre
Ando a avenida
Cansado
Não quero
Cansado
Por tentar
Sinto o corpo tombar.
Por Samara Belchior
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