Era eu só, comigo.
Aquelas portas se abriram num convite
Lá fora havia um verde encantador
Minhas árvores, meus pássaros, minhas flores.
O vento me tocou os ombros
Eu vi
Um beija flor.
Acima um tom azul
Dentro duma pintura o céu.
Não via espelhos, me era tão intensa
O tempo inexistia, tudo era torpor
Meus sonhos, minhas cores, meus sons
A música parou de tocar
Percebi
Meu eu imaginador.
Por Samara Belchior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário