Sentia aquele frio espontâneo no pé da barriga.
Entranhaveis ondas.
Tudo que era novo fazia as borboletas voltarem como de tempos em tempos no compasso das lembranças, na ansia do futuro esperado.
Fazia desatentos os olhos, perdidos na imensidão do imaginário, dos signos desenhados nas paredes da mente.
E os outros, perplexos, perguntavam se algo a estava arrebatando, ela respondia "não", mas sabia, eram seus sonhos acumulados passeando paralelamente aos seus calcanhares.
Por Samara Belchior.
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